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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Meninas entenda como é o meu útero!!!!


Qual é o formato normal do útero?

O útero tem um formato de uma pêra de cabeça para baixo. Em média, mede 7,5 cm por 5 cm por 2,5 cm de espessura. Ele é formado por paredes de músculo, e é oco por dentro. A parte de baixo, próxima à vagina, chama-se colo do útero. 

A parte de cima é chamada de fundo uterino, e é ali que o óvulo fertilizado se aloja para que o bebê se desenvolva. 

Algumas mulheres, no entanto, têm úteros de formatos diferentes. Estima-se que essa proporção esteja entre 0,1 e 3,2% das mulheres. Muitas têm a anomalia anatômica e nem sabem, porque podem até ter já tido filhos sem que tenha havido nenhum problema. 

O QUE É?
O útero didelfo trata-se de uma malformação uterina, marcada pela ausência de fusão dos ductos de Müller, resultando na presença de dois hemiúteros, colo duplo, bem como uma vagina dupla em grande parte dos casos.

Mulheres que apresentam esta anomalia podem não saber que possuem um útero duplo, uma vez que podem não apresentar nenhum sintoma. Todavia, em um estudo realizado com 26 portadoras de útero didelfo revelou que a maior parte delas apresenta dismenorréia e dispareunia, bem como uma vagina dupla.

Esta condição é pouco comum, acometendo aproximadamente 10 mulheres em cada 20 mil. Geralmente mulheres com útero didelfo podem engravidar, porém apresentam maiores possibilidades de ter aborto espontâneo ou parto prematuro. Nessas situações, a gestação é considerada de risco, sendo, portanto, necessário a realização de um diagnóstico precoce para que seja feito o acompanhamento adequado.
SINTOMAS 
Anatómicamente destaca-se por um fundo incurvado, com as porções superiores ou corpo independente, colo uterino comum e a vagina pode ser única ou dupla. As más-formações uterinas habitualmente são asintomáticas e o seu diagnóstico realiza-se através de uma ecografia transvaginal e histerosalpingografia ou histeroscopia. 
TRATAMENTO 
Uma mulher pode ficar grávida apesar de apresentar esta má-formação, no entanto, terá maiores possibilidades de ter um aborto espontâneo ou um parto prematuro, pelo que a sua gravidez considera-se de risco, mas pode chegar ao fim com cuidados especiais desde o quinto mês. Aconselha-se a que a mulher se submeta a um tratamento cirúrgico quando se produzem manifestações clínicas, como abortos de repetição ou partos prematuros não viáveis. 

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